Desde 1927, Monte Serrat possui um acesso mais fácil para moradores e turistas do local, repleta da mistura da natureza com o urbano, traz histórias religiosas e também eterniza momentos.

Um monumento quase sagrado para muitos dos moradores da Baixada Santista, localizado no centro da cidade, próximo a todos seus outros monumentos históricos que costumam ser encontrados no coração de Santos. Não possui este nome atoa, a população local da época havia rezado para Virgem Monserrat, após subirem no morro fugindo de saqueadores que atacavam a cidade. Por isto muito lembrado em dias como 8 de setembro, dia de Nossa Senhora do Monte Serrat, a padroeira de Santos, onde religiosos fazem promessas ou sobem todos os 416 degraus para visitar o santuário.

Mas além das festividades religiosas, o as escadas do morro são preenchidas pela populações em dias de esporte também, quando ocorrem por exemplo competição de Downhill, um esporte feito a partir do ciclismo, onde os atletas descem pelas escadarias em alta velocidade com suas bicicletas profissionais. A última vez que aconteceu no Monte Serrat foi em 2016, depois deste ano passaram para o Morro do Pacheco.

O morro pode ser acessado por dois meios, pelo bondinho, com o custo de R$45,00 , levando ao antigo cassino do século XIX, que hoje desativado, funcionando como uma cafeteria, ou pelos degraus, onde se tem uma vista ampla da cidade e do porto, um dos mais importantes do país. É o ponto mais alto da cidade, com 157 m de altitude, e possibilita uma visão de 360º da cidade.

Fotografia e texto: Marina Marques